quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Me mande amor e luz agora

"Na parede de um botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou seja: Ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca."
Eduardo Galeano

Preciso confessar que não tive saco para ler inteiro "Comer, Rezar e Amar". Me diverti muito com a parte da Itália, onde ela come até estourar, mas quando chegou na Índia, com todas aquelas orações e mantras, desanimei e parti pro filme mesmo.
Aí, na controvérsia da coisa, em imagens adorei toda parte dos templos, principalmente Richard do Texas e suas sábias lições de vida.
Enfim, numa parte da história em que Liz e Richard conversam sobre os casamentos fracassados (preciso falar que chorei nesta parte?) e a necessidade de perdoar os outros, mas principalmente perdoar a si mesmo, Liz se vê voltando "ao seu grande assunto pendente": o marido.
Acontece um diálogo que é tipo assim (sob a minha ótica porque não decorei as palavras da autora!!!):

-Eu ainda te amo!
- Então me ame...
- Sinto sua falta!
- Então sinta minha falta e me envie amor e luz toda vez que pensar em mim. Depois esqueça. Não vai durar pra sempre.

Você pode assistir esta parte do filme aqui oh! Já separa um lencinho porque é linda e triste e romântica e tudo um pouco junto e conectado.

O que me fica de lição destas duas frases? Que ainda é possível amar, cantar e brincar. A gente só precisa olhar pra dentro.
Sofrimento e raiva passam. Mas, amor também passa. Tem que entrar no clima e viver o agora. O amanhã é pura consequência e lembrar do que foi bom é sempre mais gostoso!

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