Encontro marcado com a balança

Hoje começo mais uma vez minha fuga contra os quilos que me perseguem.

Confesso que não tenho grandes problemas em ser gorda. Até porque me acho gordinha, não obesa. Mas, aquela barriguinha que insiste em cair pra fora da calça que há muito tempo deixou de ser 36, às vezes, me magoa!

Tento ignorá-la e uma blusinha mais larga ou um vestidinho mais folgadinho nestes dias funcionam e me são grandes aliados.

Acontece, porém, que o verão está chegando, os finais de semana de sol escaldante se aproximam e eu não quero ficar de bata enquanto todo mundo está de biquini.

Por isto, hoje, pela primeira vez depois de tantas loucuras (dieta da sopa, da lua, do abacaxi e muitas sibutraminas depois) resolvi ser sensata e fazer uma coisa inteligente.

Fui a uma nutricionista. Pode ser expectativa da primeira consulta, mas vou revelar que adorei.

Não teve nada drástico, não vou ter que tomar suco de repolho nem me sustentar sobre uma folha de alface.

Minha alimentação sempre foi bem saudável. Quase não tem fritura, arroz e pão são integrais e como muita salada e legume. Até aí tá tudo lindo! Mas, tem o chope, cerveja, salame, bolacha recheada.... e a merda tá feita.

A solução, entretanto, está a caminho porque já consegui as dicas, muitas dicas!

A mais interessante foi sobre ingestão de frutas - que eu comia diariamente, mas não corretamente.

Aprendi que, quando como uma fruta, preciso me alimentar no máximo em uma hora e meia depois. Descobri que comer castanha do Pará é ótimo. MAS É PRA COMER UMA POR DIA E NÃO O SACO INTEIRO. E neste intervalo pode vir amendoim, amêndoa e castanha de caju.

Eu tinha certeza que comer certo era comer uma coisa de cada vez: um iogurte, uma fruta, uma bolacha, o que vi que é exatamente o contrário.

A nutricionista me falou que tem que balancear proteína, carboidrato, fibra. Enfim um pouco de tudo sempre. O prato pode ser cheio, mas tem que ser colorido e se o alimento é natural melhor ainda!

Adorei...

Quantos aos chopes? Mais uma notícia boa. Não foi cortado (uhu!!!), mas conscientizado. Explico: ela me disse que cada tulipa equivale a um pão francês. Assim, ninguém come cinco pães francês de uma vez, né? Então, pra eu me lembrar disto sempre que for beber. Avisou sobre intecalar a água entre os brindes, porque isto vai enganando e me disse pra fazer assim: se ontem eu bebia cinco, hoje vou beber quatro.
Sei que na teoria tá tudo lindo, mas na prática as coisas mudam...
Minha sugestão pra mim mesma é dar uma de Alcoólicos Anônimos: "só por hoje".
A conclusão que finalmente me veio depois de tudo isto? Não vou virar Gisele da noite pro dia!
A coisa vai andar a passos lentos porque emagrecer rápido demais é igual mudanças radicais que é igual desistir rapidinho.
Depois conto como é que estou me saindo.